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onde fica o facebook,Aproveite Transmissões ao Vivo em Tempo Real e Mergulhe em Jogos Online Populares, Onde Cada Segundo Conta e Cada Movimento Pode Levar à Vitória..A faixa da Vila Isabel tem arranjo de Rafael Prates, diretor musical da escola. Seguindo a proposta do enredo, o samba narra uma lenda na qual Brasil, uma criança indígena, sonha e encontra, no mundo onírico, Jaçanã, uma ave que profetiza para o menino o nascimento da sua irmã, Brasília. A letra do samba está em primeira pessoa, como se o narrador fosse o próprio Brasil. A obra começa com o narrador se apresentando. Sua figura é construída como uma síntese dos povos brasileiros ("Sou eu! Índio filho da mata / Dono do ouro e da prata que a terra-mãe produziu / Sou eu! Mais um Silva pau de arara / Sou barro marajoara / Me chamo Brasil"). Segundo um dos compositores do samba, Cláudio Russo, "o sobrenome Silva é fortíssimo. Talvez seja o sobrenome de maior incidência das famílias de todo o Brasil, do Norte ao Sul. O pau de arara remete aos retirantes que saem da sua região para tentar a sorte em outros lugares, e isso aconteceu muito em Brasília. Gente chegando de todo lugar, principalmente do Nordeste. E quando falamos do barro marajoara destacamos a cultura e a força do Norte". No trecho seguinte, Brasil chama a atenção de seu povo, sintetizado por uma cunhatã (menina na linguagem indígena), para que ouçam a profecia de Jaçanã ("Aquele que desperta a cunhatã / Para ouvir Jaçanã sussurrar ao destino"). Jaçanã leva Brasil para conhecer a cultura, o povo e a luta de quem formou o país e construiu Brasília. No refrão seguinte, são apresentadas diferentes formas de se referir ao personagem Brasil. A menção ao vento minuano, expõe que a viagem de Jaçanã e Brasil chegou à região sul brasileira, de onde o vento é característico ("O curumim, o piá e o mano / Que o vento minuano também chama de menino"). A seguir, a viagem segue do Rio Tapajós ao Rio São Francisco ("Do Tapajós desemboquei no Velho Chico"); passa por Minas Gerais, terra de Chica da Silva e do Ciclo do Ouro ("Da negra Chica, solo rico das Gerais"); até chegar ao Rio de Janeiro ("E desaguei, em fevereiro, no meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais"). O segundo refrão do samba começa fazendo alusão à luta e à religiosidade do povo preto, simbolizado na figura de um Preto-velho ("Ô, viola / A sina de preto velho / É luta de quilombola, é pranto, é caridade"). Também referencia os candangos, termo dado aos brasileiros que deixaram sua cidade natal para trabalhar na construção de Brasília ("Ô, fandango! / Candango não perde a fé / Carrega filho e mulher para erguer nova cidade"). O trecho seguinte faz referência à seca do Nordeste, que fez com que muitos nordestinos migrassem para o Centro-Oeste. Os compositores tratam esse processo migratório de forma poética como uma romaria rumo à Brasília ("Quando a cacimba esvazia, seca a água da moringa / Sertanejo em romaria é mais forte que mandinga"). A seguir, o samba aborda a realização da profecia de Jaçanã. Brasília é construída no cerrado brasileiro, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a quem o samba se refere como "cacique inspirado". O trecho também cita Nossa Senhora de Aparecida, padroeira da cidade e do Brasil ("Assim nasceu a flor do cerrado / Quando um cacique inspirado olhou pro futuro e mandou construir / Brasília, joia rara prometida / Que Nossa Senhora de Aparecida estenda o seu manto pro povo seguir"). O refrão central do samba exalta a escola de samba, citando o chão do Boulevard 28 de Setembro de Vila Isabel. Também alude ao céu de Brasília e faz um jogo de palavras com "paira no ar", lembrando a sonoridade do nome do Lago Paranoá ("Sou da Vila, não tem jeito / Fazer samba é meu papel / Fiz do chão do Boulevard meu céu / ''Paira no'' ar o azul da beleza / Gigante pela própria natureza").,A 2 de janeiro, dia do seu funeral, o ''Diário de Lisboa'' publicou um artigo em sua homenagem, no qual salienta: "(...) ''figura incofundível do teatro português e artista notabilíssima, cuja falta será dificilmente preenchida. Morreu após uma vida inteira, a dispersar às mãos cheias os fulgores do seu formosíssimo talento, mulher de espírito requintado, de uma cultura invulgar. Mestra eminente, que deixa atrás de si uma carreira gloriosíssima, Lucinda do Carmo, a Lucinda dos olhos fulgurantes, do rosto gaiato, que deu ao teatro toda a fama da sua Arte requintada, morreu, apesar de tudo, com todo o brilho do seu cérebro privilegiado, tendo-nos oferecido, ainda há pouco, numa rábula pequeníssima, A Sóror Benedicta, da peça de D. João da Câmara, D. Afonso VI, mais uma faceta da sua alma de artista''. (...) ''O Diário de Lisboa sentindo dolorosamente a perda irreparável do passamento da eminente artista, apresenta, nesta hora de luto, para o teatro português, a expressão do seu sentimento à família da ilustre extinta, e a todos os artistas portugueses''.".
onde fica o facebook,Aproveite Transmissões ao Vivo em Tempo Real e Mergulhe em Jogos Online Populares, Onde Cada Segundo Conta e Cada Movimento Pode Levar à Vitória..A faixa da Vila Isabel tem arranjo de Rafael Prates, diretor musical da escola. Seguindo a proposta do enredo, o samba narra uma lenda na qual Brasil, uma criança indígena, sonha e encontra, no mundo onírico, Jaçanã, uma ave que profetiza para o menino o nascimento da sua irmã, Brasília. A letra do samba está em primeira pessoa, como se o narrador fosse o próprio Brasil. A obra começa com o narrador se apresentando. Sua figura é construída como uma síntese dos povos brasileiros ("Sou eu! Índio filho da mata / Dono do ouro e da prata que a terra-mãe produziu / Sou eu! Mais um Silva pau de arara / Sou barro marajoara / Me chamo Brasil"). Segundo um dos compositores do samba, Cláudio Russo, "o sobrenome Silva é fortíssimo. Talvez seja o sobrenome de maior incidência das famílias de todo o Brasil, do Norte ao Sul. O pau de arara remete aos retirantes que saem da sua região para tentar a sorte em outros lugares, e isso aconteceu muito em Brasília. Gente chegando de todo lugar, principalmente do Nordeste. E quando falamos do barro marajoara destacamos a cultura e a força do Norte". No trecho seguinte, Brasil chama a atenção de seu povo, sintetizado por uma cunhatã (menina na linguagem indígena), para que ouçam a profecia de Jaçanã ("Aquele que desperta a cunhatã / Para ouvir Jaçanã sussurrar ao destino"). Jaçanã leva Brasil para conhecer a cultura, o povo e a luta de quem formou o país e construiu Brasília. No refrão seguinte, são apresentadas diferentes formas de se referir ao personagem Brasil. A menção ao vento minuano, expõe que a viagem de Jaçanã e Brasil chegou à região sul brasileira, de onde o vento é característico ("O curumim, o piá e o mano / Que o vento minuano também chama de menino"). A seguir, a viagem segue do Rio Tapajós ao Rio São Francisco ("Do Tapajós desemboquei no Velho Chico"); passa por Minas Gerais, terra de Chica da Silva e do Ciclo do Ouro ("Da negra Chica, solo rico das Gerais"); até chegar ao Rio de Janeiro ("E desaguei, em fevereiro, no meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais"). O segundo refrão do samba começa fazendo alusão à luta e à religiosidade do povo preto, simbolizado na figura de um Preto-velho ("Ô, viola / A sina de preto velho / É luta de quilombola, é pranto, é caridade"). Também referencia os candangos, termo dado aos brasileiros que deixaram sua cidade natal para trabalhar na construção de Brasília ("Ô, fandango! / Candango não perde a fé / Carrega filho e mulher para erguer nova cidade"). O trecho seguinte faz referência à seca do Nordeste, que fez com que muitos nordestinos migrassem para o Centro-Oeste. Os compositores tratam esse processo migratório de forma poética como uma romaria rumo à Brasília ("Quando a cacimba esvazia, seca a água da moringa / Sertanejo em romaria é mais forte que mandinga"). A seguir, o samba aborda a realização da profecia de Jaçanã. Brasília é construída no cerrado brasileiro, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a quem o samba se refere como "cacique inspirado". O trecho também cita Nossa Senhora de Aparecida, padroeira da cidade e do Brasil ("Assim nasceu a flor do cerrado / Quando um cacique inspirado olhou pro futuro e mandou construir / Brasília, joia rara prometida / Que Nossa Senhora de Aparecida estenda o seu manto pro povo seguir"). O refrão central do samba exalta a escola de samba, citando o chão do Boulevard 28 de Setembro de Vila Isabel. Também alude ao céu de Brasília e faz um jogo de palavras com "paira no ar", lembrando a sonoridade do nome do Lago Paranoá ("Sou da Vila, não tem jeito / Fazer samba é meu papel / Fiz do chão do Boulevard meu céu / ''Paira no'' ar o azul da beleza / Gigante pela própria natureza").,A 2 de janeiro, dia do seu funeral, o ''Diário de Lisboa'' publicou um artigo em sua homenagem, no qual salienta: "(...) ''figura incofundível do teatro português e artista notabilíssima, cuja falta será dificilmente preenchida. Morreu após uma vida inteira, a dispersar às mãos cheias os fulgores do seu formosíssimo talento, mulher de espírito requintado, de uma cultura invulgar. Mestra eminente, que deixa atrás de si uma carreira gloriosíssima, Lucinda do Carmo, a Lucinda dos olhos fulgurantes, do rosto gaiato, que deu ao teatro toda a fama da sua Arte requintada, morreu, apesar de tudo, com todo o brilho do seu cérebro privilegiado, tendo-nos oferecido, ainda há pouco, numa rábula pequeníssima, A Sóror Benedicta, da peça de D. João da Câmara, D. Afonso VI, mais uma faceta da sua alma de artista''. (...) ''O Diário de Lisboa sentindo dolorosamente a perda irreparável do passamento da eminente artista, apresenta, nesta hora de luto, para o teatro português, a expressão do seu sentimento à família da ilustre extinta, e a todos os artistas portugueses''.".